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Olá! Sou a Vera Lúcia Soares,

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Fundadora do Blog para Mulheres 40+ EmocionalMente Vivas. 

Criadora do Método ALMA. 

Terapeuta e Mentora de Mulheres da Nova Era.

Formada em Terapias Integrativas e Complementares.

Pós graduada em Neurociência e Comportamento Humano.

Trazendo um pouquinho da minha história

Minhas origens.

Nasci em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, há 61 anos, em um contexto de muita simplicidade e desafios. Sou filha de uma mulher forte, mas marcada pelo sofrimento e pela dura realidade da pobreza. A vida não lhe deu escolhas fáceis — sem condições de manter todos os seus filhos ao seu lado, ela precisou fazer sacrifícios dolorosos. Fui uma das crianças que ela teve que entregar, confiando-me aos cuidados de uma família caridosa que assumiu o papel de me criar e educar.

 

Foi com essa família que conheci uma educação rígida e religiosa, baseada nos ensinamentos evangélicos protestantes. Desde os meus 5 anos, fui inserida nesse ambiente de fé e disciplina, o qual segui até os 13 anos. Essa fase moldou parte da minha visão de mundo, ensinando-me valores importantes, mesmo que, em muitos momentos, eu sentisse um vazio silencioso, como se estivesse em busca de algo maior, algo que transcendesse as regras que me eram impostas.

 

Minha vida tomou um rumo inesperado muito cedo. Casei-me aos 14 anos e, aos 15 para os 16, me tornei mãe pela primeira vez. Ter uma filha tão jovem me trouxe uma mistura de medo e amor incondicional. Mas junto a isso, enfrentei o peso de um relacionamento abusivo.

 

Foram cinco anos de dor, aprendizado e resiliência até que, com coragem, decidi me separar, buscando um novo caminho para mim e para minha filha.

 

Pouco tempo depois, conheci o homem com quem estou até hoje. Nosso relacionamento, no entanto, não foi uma história de conto de fadas. Enfrentamos desajustes profundos, lutas internas e externas que, em muitos momentos, pareciam intransponíveis. Mas, entre os altos e baixos, construímos uma família. Tivemos mais três filhos, que cresceram testemunhando nossas batalhas e superações. Apesar dos desafios, eles seguiram seus próprios caminhos, cada um com sua força e luz, e hoje estão bem encaminhados, algo que enche meu coração de gratidão.

 

Essa primeira fase da minha vida foi marcada por perdas, reencontros, dores e resiliência. Mas também foi nela que encontrei a semente da força interior que me guiaria nas próximas etapas da minha jornada.

Despertar Espiritual e Conexão com o Autoconhecimento

O verdadeiro despertar espiritual muitas vezes nasce nos momentos de maior dor. Para mim, esse momento chegou quando meu atual marido me abandonou, deixando-me sozinha com uma filha de apenas nove meses e um filho de sete anos. Foi um período de escuridão, repleto de medo, solidão e questionamentos. Eu precisava de respostas — algo que fosse além do que aprendi na infância, algo que preenchesse o vazio e me ajudasse a entender o porquê daquela dor tão profunda.

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Foi então que encontrei o espiritismo segundo Allan Kardec. Lembro-me claramente da sensação de alívio e liberdade ao mergulhar nesse novo conhecimento. Era como se, finalmente, algumas peças do quebra-cabeça começassem a se encaixar. O espiritismo me ofereceu explicações sobre a alma, o propósito da vida, o porquê do sofrimento e, principalmente, trouxe uma nova perspectiva sobre mim mesma e minhas escolhas.

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Mas, com o passar do tempo, percebi que ainda buscava algo além. Sentia que minha espiritualidade não deveria estar limitada a uma única doutrina. Comecei, então, a explorar diferentes caminhos e filosofias, absorvendo o que cada uma tinha de mais bonito e verdadeiro. E foi aí que me tornei uma espiritualista universal — alguém que não segue uma religião específica, mas que reconhece a luz presente em todas elas. Isso me libertou. Deixei de me prender a dogmas e passei a viver minha espiritualidade de forma mais autêntica e profunda.

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Essa busca incessante por respostas não parou apenas no campo espiritual. Foi nesse mesmo período que iniciei minha jornada de autoconhecimento. Entendi que, para me reconectar com o divino, eu precisava antes me reconectar comigo mesma. Comecei a explorar práticas que me ajudassem a mergulhar para dentro, a entender minhas emoções, minhas dores, meus padrões e minhas sombras.

 

A meditação foi uma dessas práticas transformadoras. Através dela, aprendi a silenciar o barulho externo e ouvir minha própria alma. A escrita também se tornou uma ferramenta poderosa de autodescoberta — colocar no papel minhas emoções e pensamentos me permitiu enxergar aspectos meus que antes estavam ocultos. Além disso, mergulhei em estudos sobre neurociência e terapias integrativas, buscando compreender como mente, corpo e espírito se entrelaçam de forma tão perfeita e complexa.

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Essas descobertas não só me transformaram como pessoa, mas também traçaram o caminho para minha missão profissional. Entendi que minha dor, minhas lutas e minhas curas tinham um propósito maior: ajudar outras pessoas a encontrarem sua própria luz, mesmo nos momentos mais escuros

 Jornada Profissional: Do Caos ao Propósito

Minha jornada profissional começou, como tantas outras, movida pela necessidade urgente de sobreviver. A escassez era uma presença constante em minha vida. Muitos dias eram marcados por privações intensas — não saber se conseguiria pagar o aluguel ou garantir alimentos para meus filhos era uma angústia que me consumia. Mas, mesmo em meio a tantas dificuldades, meu foco sempre foi um só: meus filhos. Eles eram (e sempre serão) minha maior prioridade e minha força para seguir adiante.

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Foi nesse contexto de cansaço e desespero que decidi mudar minha realidade. Eu precisava fazer algo por nós. Busquei então um curso técnico em enfermagem, acreditando que poderia abrir portas e trazer um pouco de estabilidade. Mergulhei nos estudos com afinco, mesmo conciliando a rotina pesada de mãe e dona de casa além  das responsabilidades que pesavam em meus ombros.

 

Com o conhecimento adquirido, passei em dois concursos públicos — um estadual e outro municipal — e assumi ambos. Foi um divisor de águas. Pela primeira vez em muito tempo, consegui estabilidade financeira. As contas passaram a ser pagas em dia, os alimentos estavam garantidos e aquele peso esmagador da escassez começou a diminuir. Era como respirar fundo depois de anos embaixo d’água.

Mas, mesmo com essa estabilidade, eu sentia que algo ainda faltava. Sempre fui movida por uma busca incessante por mais — não no sentido material, mas por algo que me trouxesse realização verdadeira. O técnico em enfermagem, apesar de ter mudado minha vida, não me proporcionava o crescimento e a expansão que eu desejava. Eu queria mais.

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Foi então que mergulhei em algo que sempre esteve ali, me chamando de forma sutil: o universo das terapias integrativas. Ao explorar esse mundo, descobri uma nova perspectiva sobre a existência humana — uma visão que vai muito além do corpo físico. Apaixonei-me pela ideia de que somos seres integrais, compostos de corpo, mente e espírito, todos interligados e vibrando em frequências únicas.

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Essa compreensão foi como uma chave que destrancou portas dentro de mim. O entendimento de que tudo é energia, frequência e vibração me cativou profundamente. Percebi que podia ajudar as pessoas de uma forma muito mais completa, indo além do tratamento físico e alcançando suas emoções, mentes e almas.

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Esse novo caminho não apenas trouxe realização profissional, mas também transformou minha própria vida. Passei a enxergar os desafios sob outra ótica, compreendendo que tudo está interligado e que somos responsáveis por nossas próprias frequências. E assim, o que começou como uma busca por sobrevivência se transformou em uma missão: ajudar outras pessoas a encontrarem o equilíbrio entre corpo, mente e espírito e a se reconectarem com sua

verdadeira essência.

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O Chamado para Mentorar Mulheres

Nem sempre o chamado para nossa missão surge de forma clara ou grandiosa. Às vezes, ele se revela nos pequenos detalhes do cotidiano, na observação silenciosa da dor alheia. Para mim, esse momento aconteceu quando eu trabalhei na farmácia de referência do município, especializada em medicamentos controlados. Foi lá que percebi algo que me inquietou profundamente: a maioria das usuárias desses psicotrópicos eram mulheres com mais de 40 anos.

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Elas chegam com receitas médicas em mãos, buscando ansiolíticos, antidepressivos e remédios para dormir. Mas, por trás da medicação, havia algo muito maior: um vazio, uma tristeza silenciosa, uma vida que, de alguma forma, havia perdido o brilho. Muitas delas carregavam olhares apagados, falavam com desânimo e transpareciam a dor de uma existência onde a felicidade parecia inalcançável.

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Aquilo me tocou de uma maneira que eu não poderia ignorar. Passei a conversar com elas sempre que possível, ouvindo suas histórias, entendendo seus medos e desafios. Foi então que compreendi que essas mulheres não estavam apenas doentes no corpo — elas estavam doentes na alma. Muitas se sentem invisíveis, desvalorizadas, sem propósito. Tinham dedicado suas vidas a cuidar de filhos, maridos e lares, mas se esqueciam de cuidar de si mesmas. Outros tinham sonhos que nunca se permitiram realizar, e agora acreditavam que era tarde demais.

 

Ali, naquele ambiente onde as dores eram mascaradas por receitas médicas, nasceu meu chamado. Percebi que minha missão não era apenas tratar os sintomas, mas ajudá-las a enxergar que ainda havia vida dentro delas, que a felicidade não tinha idade e que a transformação era possível. Foi assim que escolhi direcionar meu trabalho para mulheres 40+.

 

Entendi que as usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) eram as pessoas exatas que eu deveria olhar com mais atenção e auxiliar de forma mais profunda. Elas carregavam dores que pareciam intransponíveis, mas a grande verdade é que, na maioria dos casos, a única coisa que lhes faltava era conhecimento e consciência de que eram capazes.

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Assim, dei os primeiros passos para desenvolver minha própria metodologia — uma abordagem que unisse espiritualidade, neurociência e terapias integrativas, ajudando essas mulheres a resgatarem sua autoestima, sua alegria e, principalmente, o poder sobre suas próprias vidas.

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Foi aí que tudo mudou. E foi a partir desse despertar que encontrei meu verdadeiro propósito. Gestei Meu Método ALMA.

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Aqui eu conto para vocês como foi a Construção da Metodologia e o Impacto na Vida das Mulheres.

 

Após anos de busca pessoal e profissional, ficou claro para mim que as mulheres que acompanhavam precisavam de algo além de aconselhamento e técnicas especiais. Elas são essenciais para um caminho que unisse conhecimento prático, acolhimento, espiritualidade e neurociência para realmente transformar suas vidas.

 

Foi então que decidi criar um espaço seguro para elas, um círculo de mulheres onde poderiam se sentir acolhidas, confiantes e livres de julgamentos. O objetivo era resgatar o senso de pertencimento e merecimento, trazendo de volta a alegria e a fé na vida.

 

Nesse processo, percebi que uma abordagem que funcionava para mim poderia funcionar para outras mulheres também. Assim nasceu o

Método ALMA , um sistema estruturado de transformação para mulheres acima de 40 anos que desejam resgatar a autoestima, superar medos, fortalecer a inteligência emocional e viver com propósito, sem abrir a mão de sua essência.

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Os Quatro Pilares do Método ALMA

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1. Autenticidade – Reconecte-se com sua essência

O primeiro passo é olhar para dentro e redescobrir quem você é de verdade, além dos papéis sociais que desempenha. Muitas mulheres chegam até mim se sentindo perdidas, como se tivessem esquecidos de quem realmente são.​

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2. Liderança – Tome as decisões da sua vida

Aqui, a mulher passa a assumir seu papel como líder da sua jornada, com clareza e confiança.

Ferramentas e Práticas:
 

3. Maestria – Redefina sua inteligência emocional

Maestria é sobre harmonizar o mundo interno com o externo, desenvolvendo presença, maturidade e sofisticação emocional.

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​4. Alinhamento – Viva seu propósito de vida

O último pilar guia a mulher para viver sua missão, mantendo-se fiel à sua essência e impactando positivamente o mundo.

 

​Formatos de Aplicação do Método ALMA é  de forma personalizada para atender diferentes necessidades.

​Os resultados com o Método ALMA têm sido incríveis, como

o resgate completo da autoestima e confiança, melhora impressionante na gestão das emoções e superação de medos, redescoberta de paixões e talentos e clareza sobre o propósito de vida. E o melhor de tudo, elas conseguem traçar planos práticos para realizá-lo em uma harmonia total entre essência e ações.

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E por fim, essa é a minha história. Escolhi não me demorar no drama, apenas o suficiente para aprender a ressignificar aquilo que não me faz bem e ainda entender com amorosidade que tudo é para um bem maior.  

Um beijo da minha Alma para sua Alma!

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Obrigado pela mensagem!

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